Pregadores “com a macaca”
Você sabe o que significa “estar com a macaca”, originalmente? Significa estar endemoninhado! Em algumas culturas, a palavra “demônio” é sinal de má sorte. E, para atenuá-la, costuma-se substituí-la por “cão” ou “macaca” — cão no Nordeste e macaca no Centro-Oeste e em algumas cidades do Sudeste. A expressão caracteriza, em geral, a pessoa nervosa, estressada, irritada, descontrolada, desequilibrada.
Saul foi um rei que, ao se desviar do Senhor, ficou “com a macaca”, como está escrito em 1 Samuel 16.14: “E o Espírito do Senhor se retirou de Saul, e o assombrava um espírito mau da parte do Senhor”. Quando o Espírito de Deus saiu de Saul, um espírito maligno teve permissão de Deus para agir imediatamente naquele rei de Israel. Não há, pois, como alguém estar possuído pelo Espírito Santo e, ao mesmo tempo, “com a macaca” (Jo 8.49; 1 Jo 4.4).
Tenho visto “pregadores” e seus fanáticos e desavisados fãs ficarem “com a macaca” quando as suas heresias são confrontadas à luz da Palavra de Deus. Mas o verdadeiro cristão, que se sujeita a Deus e é vigilante, resiste ao Inimigo e prevalece sobre as forças do mal (Tg 4.7; 1 Pe 5.8,9; Lc 10.19).
Um pregador fiel a Jesus jamais xingará ou amaldiçoará alguém de cima do púlpito, tampouco fará ameaças. Quando um “pregador” fica “com a macaca”, é porque se desviou da fé, da verdade, do Senhor, tornando-se apóstata, maldizente, soberbo, rebelde, desobediente à Palavra, etc. (1 Tm 4.1). Que Deus nos guarde disso.
extraido do blog do pastor Ciro Sanches Zibordi
http://cirozibordi.blogspot.com/2009/06/pregadores-com-macaca.html
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